O Diário de Bridget Jones

★★★★

Ficha Tecnica:

Data de lançamento: 4 de abril de 2001 (Reino Unido)

Diretor: Sharon Maguire

Música composta por: Patrick Doyle

Roterista:  Andrew Davies, Richard Curtis

Eu confesso que demorei um pouco para assistir, e passei uma montanha-russa, a vontade de assisti-lo sempre vinha e logo passava, e acabei perdendo as esperanças, até que minha melhor amiga me indicou, e eu dei uma chance e...valeu a pena!

Bridget Jones (Renée Zellweger), uma mulher de trinta anos, decide entre as resoluções do Ano Novo, escrever um diário. Bridget conta tudo que acontece no seu dia a dia, seus sentimentos, os problemas com o trabalho, a busca pelo homem perfeito (para ela), perder peso e etc...E também revela seus defeitos e qualidades. Ela sempre inicia cada capítulo do seu diário, com a contabilidade de peso, calorias, cigarros e uso de bebida alcoólica que consumiu no dia anterior. Em meio a isso Bridget se envolve com um colega de trabalho Daniel (Hugh Grant) e conhece Mark (Colin Firth), um antigo conhecido e aí que sua vida vira de cabeça para baixo.

A personagem é simples e humana, passa por situações que qualquer mulher (Sim, apesar de tudo, o filme é voltado mais para o público feminino. Mas isso não significa que os homens não possam assistir ou gostar), e é extremamente problemática, porém de uma forma divertida. Eu não acompanho muito os filmes da Renée Zellweger, mas eu realmente a adorei nesse filme. Apesar de ser uma comédia romântica, o filme é bem leve, uma delícia!

O triângulo torna a história toda mais excitante, e é adorável. A gente passa o filme todo torcendo para que Bridget faça a escolha certa (Que eu não vou dizer quem é, haha!), e realmente nesses casos nos vemos no lugar da personagem, nós mulheres (não em geral) somos facilmente manipuladas quando se trata sobre a verdade de um homem. Somos desconfiadas e algumas até ingênua, as vezes é muito difícil saber em que acreditar e isso que faz com que a gente tenha essa empatia por Bridget. E não ficou uma coisa chata e flácida, com a típica mocinha que fica perante a dois homens e não sabe a quem escolher, e diz que ama os dois (Detesto esse tipo de personagem!), e simplesmente resolve brinca de troca-troca. Muito pelo contrário ficou ótimo. Destaque para a cena da briga na rua (best ever!). A trilha sonora também é muito boa, no começo eu confesso que não vi grande coisa, quando todos elogiavam, mas quando assisti percebi o quanto boa era, as músicas se encaixavam perfeitamente com as cenas do filme.

"All by myself, don't be, all by myself..."

Bridget: É de conhecimento universal que, quando uma parte da sua vida começa ir bem, outra espertacularmente cai em pedaços.

 (O Diário de Bridget Jones)