Cidades de Papel

★★★★★

Ficha Tecnica

Data de lançamento: 09 de julho de 2015 (BRA)

Diretor: Jake Schreier

Música composta por: John Debney, Son Lux

Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber

(PS: Me desculpem pela péssima qualidade das fotos :P)

Olá pessoal! Como vocês estão? Espero que estejam todos bem, eu estou ótima. Bom, ontem eu fui ao cinema assistir o tão comentado "Cidades de Papel", e posso dizer que valeu muito a pena. 

Eu não li o livro ainda, até tinha pensado em ler, mas após ouvir muitas críticas ruins de pessoas próximas desisti da ideia e muitos concordam que o filme é bem melhor do que o livro. Então, eu sou meio suspeita para falar a respeito do livro.

O filme americano (mas que teve estreia primeiro no Brasil, sendo que só irá estrear no Estados Unidos amanhã) é baseado na obra de John Green (tiozão legal) com o mesmo título, tem como protagonista o fofo Nat Wolff (de "A Culpa é das Estrelas" e o seriado "The Naked Brothers Band") e a modelo e também atriz iniciante Cara DeLevinge, E conta a história de Quentin "Q" (Nat Wolff) um adolescente antissocial que nutri uma paixão platônica desde a infância por sua vizinha e também colega de escola, Margo (Cara DeLevinge), os dois costumavam ser amigos, porém com um tempo acabaram se afastando, e Margo se tornou popular. Até um certo dia, Margo aparece na janela de seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança, ele, claro, não pensa duas vezes e aceita. Mas, depois de uma noite de aventura, Margo desaparece, não sem deixar pistas de seu paradeiro.

Bastante gostoso de assistir, Cidades de Papel, teve uma boa recepção. E mostra uma visão mais positiva, diferentemente de "A Culpa é das Estrelas" do mesmo autor (gracinha de filme! ^_^) que chamou bastante atenção pela melancolia e romance juvenil. E confesso, Cidades me ganhou mais do que ACEDE, porém ambos são incríveis (já quero os DVDs, kkkk).

O título se refere a cidades que exitem no mapa, mas não na realidade. O conceito surgiu nos Estados Unidos por meio de dois cartógrafos que criaram uma cidade fictícia no estado de Nova York - Agloe - para poder provas possíveis casos de fraude e pirataria. Acabei nutrindo uma paixão por Q (e por Nat Wolff também), que mesmo sendo um nerd antissocial conseguiu mostrar um lado divertido, que conquistou a muitos, diferente de outros filmes do mesmo gênero, onde o geek, nerd, antissocial é sempre o garoto lesado e sem o menor caríssima. E Margo, bem, confesso que não vi nada de tão extraordinário na atuação de Cara (me julguem!), mas também não  posso dizer que foi ruim, a personagem tem tanto pontos positivos como negativos, por ser um espirito livre e misterioso, ao mesmo tempo se torna uma personagem sem muito o que entrega ao telespectador, sem muita emoção. 

Mas os que ganharam meu coração foram os amigos de Q, estreando os atores Austin Abrams como Ben, um dos personagens mais hilários e Justice Smith como Radar, que para mim e muitos, roubaram cena. Destaque para uma citação divertidíssima do anime Pokemon. É incrível a capacidade de terem personagens tão reais, tão adolescentes, você consegue imaginar um amigo ou um colega, ou até mesmo um parente no lugar dos personagens, com exceção de Margo. Com cenas e diálogos engraçados e ao mesmo tempo inteligentes. E com uma mensagem incrível. E um elenco jovem talentoso, roteiro original, Cidades de Papel é um daqueles filmes que te faz sair das salas do cinema com um sorriso no rosto e louco para passar um tempo com seus amigos. O único ponto negativo foi a trilha sonora, bem fraca. Mesmo com os poucos clássicos como "Lady In Red", deixou muito a desejar e merecia bem mais. A dublagem de Margo também é horrível.

Não percam a oportunidade, assistam este filme, eu garanto que não iram se arrepender.

Margo: Arrisque-se. Pare de ser tão certinho. Você precisa se perder antes de se encontrar. 

(Cidades de Papel)