Pinóquio

★★★★★

Ficha Tecnica:

Data de lançamento: 23 de fevereiro de 1940 (EUA)

Direção: Ben Sharpsteen, Hamilton Luske

Música composta por: Leigh Harline, Paul Smith

Roteiro: Carlo Collodi, Ted Sears, Otto Englander, Webb Smith

Revi Pinóquio esses dias e não lembrava o quanto esse filme era fofo. Afinal, como não amar os clássicos da Disney? Um mais lindo que o outro. Esse não foi diferente já quero para a minha coleção (Eita, tá aumentando cada vez mais).  Acredito que fez e ainda faz parte da infância de muitas gerações. 

O filme é o segundo clássico da Disney, depois de Branca de Neve e Os Sete Anões, lançado em 1940, e conta a história de Pinóquio um boneco de madeira que foi criado por um senhor chamado Gepeto, após terminar de cria-lo, ele faz um pedido a uma estrela para que Pinóquio se torne gente. Após a visita da Fada Azul seu pedido é realizado, e o pequeno boneco de madeira toma vida, que deseja se tornar humano, porém seu desejo só se realizará se Pinóquio for um bom garoto, ele é guiado pelo Grilo Falante como sua consciência lhe dizendo o que é certo ou errado, e sempre estando ao seu lado. Pinóquio viverá grandes aventuras e aprenderá o que realmente é importante. 

É de se ver que obra influenciou tantos outros que tratam sobre robótica, como A.I. Inteligência Artificial do tio Spielberg e O Homem Bicentenário (protagonizado pelo inesquecível Robin Williams, um dos melhores atores da nossa geração, pena que não está mais entre nós). Com personagens incríveis e ao mesmo tempo sinistro, que até cheguei a sentir um pouco de medo, principalmente as cenas na Ilha dos Prazeres. Pinóquio é um personagem muito fofo (Lembrou até um pouco o afilhado da minha mãe, principalmente em questão de fazer muitas perguntas) e que mesmo cometendo erros, é inocente e não tem noção das coisas que se passam a sua volta, afinal ele é só uma criança. Mesmo com as mensagens moralistas, que praticamente todos os filmes de animação (não só da Disney) costumavam ter antigamente, este não pecou, muito pelo contrário, acho que conseguiu retratar da melhor forma assuntos muitos importantes, mesmo sendo de forma sútis e até um pouco pesado, porém necessários, infelizmente é uma coisa que acontece com muitas crianças e acho que não é de agora, que a maioria deles são influenciadas por alguém e acabam fazendo coisas erradas, pois elas não tem noções de seus atos, não sabem as consequências, são inocentes, e muitas deles tem isso tirado logo cedo. 

Ensina as crianças a importância da obediência e a verdade.  E alias, adorei a metáfora que eles usaram no filme, com as crianças que bebiam, fumavam e faziam as coisas ruins, que acabavam virando burros. Excelente! Pena que hoje em dia (principalmente) as crianças não sejam mais crianças para poderem assisti-lo e crescerem com essa ideologia, e achem o filme meio "ultrapassado" , e até mesmo alguns pais pensem assim. Diversas passagens clássicas jamais serão esquecidas, como o nariz do mentiroso, a baleia ou então o Grilo Falante que para mim é o melhor personagem do filme, acho que todo mundo deveria ter um Grilo Falante para conscientizar as pessoas a serem verdadeiras, principalmente as crianças. Achei o Gepeto meio solitário e por algum motivo toda vez que eu o via, batia uma dorzinha no peito, uma tristeza, a Fada Azul é lindíssima e justa, dando mais uma chance a Pinóquio e trazerendo aquele magia e esperança que existem nos clássicos da Disney. A trilha sonora é belíssima, eu amo "When You Wish Upon a Star", sempre me emociono com essa canção, assim como o filme. Vai muito além de um desenho animado, é magico e divertido.

Fada Azul: Sempre deixe sua consciência ser seu guia.

(Pinóquio)