Quatro Amigas e Um Jeans Viajante
★★★★★
Ficha Tecnica
Data de lançamento: 1 de junho de 2005 (EUA)
Diretor: Ken Kwapis
Música composta por: Eidelman Cliff
Roteiro: Delia Ephron, Elizabeth Chandler
Duração: 1h 59m
Quatro Amigas e Um Jeans Viajante é uma adaptação do livro da autora americana, Ann Brashares (A Irmandade das Calças Viajante), lançado em 2003. E que eu morro de vontade de ler. Ao todo são quatro livros, que conta de quatro melhores amigas inesperáveis que se conhecem antes mesmo de nascerem, pois suas mães se conheceram em curso de aeróbica para mulheres grávidas e desde então vivem juntas. Cada uma tem uma personalidade totalmente diferente da outra, elas são, Tibby (Amber Tamblyn), Lena (Alexis Bledel), Bridget (Blake Lively) e Carmen (America Ferrera). Porém neste ano as quatro terão que passar pela primeira vez as férias de verão separadas. Lena irá para a casa de seus avós na Grécia, Carmem vai para a casa do pai na Carolina do Sul, Bridget para um acampamento de futebol no México e Tibby é a única que fica na cidade trabalhando na Wallman's. Em uma ida às compras antes da separação elas encontram uma calça jeans que, estranhamente, cabe perfeitamente nelas. As quatro decidem comprá-la e iniciam uma irmandade em torno da calça, acreditando que ela seja mágica pelo fato de se adequar ao corpos diferentes que possuem. São definidas regras para o uso da calça, sendo que uma delas é que cada uma das amigas poderá usá-la durante uma semana.
Esse é um dos meus filmes favoritos, na verdade, eu tenho um amor muito grande tanto por esse quanto pela sequência apesar de que o segundo (por alguma razão desconhecida) tem um espaço maior no meu coração. Inclusive estou preparando uma resenha sobre o segundo filme também. Mas vamos lá. Se eu realmente pudesse daria uma constelação para este filme, ao invés de apenas cinco estrelinhas, pois é um filme que mistura todos os elementos da vida, e mesmo assim se torna algo agradável e gostoso de se ver, vida, morte, conflitos amorosos, viagens, sonhos, família, amizade, tudo isso faz parte da vida, e esse filme consegue mostrar perfeitamente a forma de cada de lidar com isso.
Bom, tenho tanta coisa para falar sobre este filme, que receio que não caiba aqui tudo que tenho para falar sobre. É quase impossível não ver cada uma das personagens em uma amiga ou alguém que você conhece, ou já conheceu. No meu grupo de amigas, praticamente todas tem um pouquinho das personagens, minha melhor amiga é uma mistura da Bee com a Carmem, por adorar futebol, ser divertida e animada, mas também tem o seu lado super inseguro, que também insiste em dizer o tempo todo que está fora do peso, e é dramática e assim como a Carmem não reconhece o próprio brilho que tem. Minha irmã é muito parecida com a Lena, é romântica, ao mesmo tempo que é fechada para as coisas novas da vida, como por exemplo, o amor. Difícil de entender, mas é assim mesmo. E já é a segunda vez que uma personagem da Alexis Bledel, me faz lembrar minha irmã, a outra personagem seria no caso, a Rory do seriado Gilmore Girls (o fanatismo por livros, então... eu que o diga!). E a Tibby, que tanto eu quanto a irmã achamos que a personagem foi inspirada em mim, ou melhor dizendo, eu fui inspirada na personagem. A paixão por filmes, tanto que também pretendo fazer faculdade de cinema, a ironia, o mal humor, o drama e a rebeldia, com certeza são idênticos ao meu, e outro fato estranho, eu arrumei um emprego (o primeiro) em um mercado durante o verão. Além da dificuldade de me entregar e confiar nas pessoas, que eu não posso questionar, pois sei que tanto eu quanto a personagem temos isso. Mas também gosto de desenhar como a Lena, não tão bem como a personagem, mas o amor por isso, é bem parecido também. E por essa razão é muito difícil assistir ao filme sem se identificar nem se for um pouco, com as personagens e suas situações, o telespectador acaba se tornando intimo das personagens, e acho que os roteristas do filme souberam passar isso para as personagens, transferir os sentimentos e as emoções para o mundo real, e para quem assiste, e as atrizes também, que atuaram super bem.
Faz com que as pessoas desejem ver a simplicidade, e de como a família e os amigos são importantes para nós. Algumas pessoas acham esse filme algo tão comum, mas elas não percebem a mensagem que ele traz. Sem falar na química das atrizes entre si, que tiveram bastante sintonia e foram bem competentes e fies ao seus papéis. Quando as amigas decidem passar um verão separadas, acontecimentos específicos fazem com que cada uma delas possa amadurecer, refletir, amar e superar assuntos pendentes, e sempre acompanhadas da calça que dá título ao filme. Quem lê o título pensa que é mais uma história adolescente sem conteúdo, mas os surpreendemos e vemos exatamente o oposto. E apesar de todas as mudanças da vida, que todos os jovens praticamente passam nesta fase da vida, com todas as dificuldades, e transições, uma coisa nunca mudaria, elas sempre teriam uma a outra. Eu acho que este é um dos maiores exemplos de amizade que já se foi passado nas telonas, junto com o longa "Conta Comigo" de Rob Reiner e "Agora e Sempre" de Lesli Linka Glatter. O que é muito raro de ser visto tanto no cinema, nas televisões, como na vida real, algo que está falta nos dias de hoje. O que um pouco triste, mas tenho certeza que algumas amizades verdadeiras ainda existam e permanecem mesmo com o passar do tempo. O filme é de fato um drama adolescente, gênero não tão comum como tema principal em um filme, mas de fato foi muito bem atuado, muito bem dirigido por Ken Kwapis e muito bem adaptado pelas roteiristas para as telonas. Cenas lindas, que emocionam e nos dão grandes lições de vida e nos ensinam a dar valor a outras coisas e compreender mais o outro. Trilha sonora muito boa e muito bem usada nas cenas. Além das paisagens da Grécia e do México que enchem os olhos de quem assiste, e desperta até uma certa vontade de visita-los. Confesso que não me interessava em assistir, pois sempre achei tosco e muito sessão da tarde a história se tratar de uma calça jeans mágica. Mas me enganei completamente, quando minha irmã me fez assistir eu tinha uns 15 anos, me encantei com a história e me senti parte da irmandade delas, logo depois me arrependi por não ter assistido antes, porque é um daqueles filmes que parecem marcar a infância e as amizades que depois dos anos acabam perdendo a intensidade. Então esses dias eu revi, e consegui sentir as mesmas emoções da primeira vez, talvez até maiores, por perceber que certas amizades por mais boas que sejam acabam se perdendo com o tempo, mas há aquelas que o tempo, distância, nada separa, acredito que são poucas, mas essas poucas são que valem a pena e as que marcam nossas vidas para sempre.
Bom, tenho tanta coisa para falar sobre este filme, que receio que não caiba aqui tudo que tenho para falar sobre. É quase impossível não ver cada uma das personagens em uma amiga ou alguém que você conhece, ou já conheceu. No meu grupo de amigas, praticamente todas tem um pouquinho das personagens, minha melhor amiga é uma mistura da Bee com a Carmem, por adorar futebol, ser divertida e animada, mas também tem o seu lado super inseguro, que também insiste em dizer o tempo todo que está fora do peso, e é dramática e assim como a Carmem não reconhece o próprio brilho que tem. Minha irmã é muito parecida com a Lena, é romântica, ao mesmo tempo que é fechada para as coisas novas da vida, como por exemplo, o amor. Difícil de entender, mas é assim mesmo. E já é a segunda vez que uma personagem da Alexis Bledel, me faz lembrar minha irmã, a outra personagem seria no caso, a Rory do seriado Gilmore Girls (o fanatismo por livros, então... eu que o diga!). E a Tibby, que tanto eu quanto a irmã achamos que a personagem foi inspirada em mim, ou melhor dizendo, eu fui inspirada na personagem. A paixão por filmes, tanto que também pretendo fazer faculdade de cinema, a ironia, o mal humor, o drama e a rebeldia, com certeza são idênticos ao meu, e outro fato estranho, eu arrumei um emprego (o primeiro) em um mercado durante o verão. Além da dificuldade de me entregar e confiar nas pessoas, que eu não posso questionar, pois sei que tanto eu quanto a personagem temos isso. Mas também gosto de desenhar como a Lena, não tão bem como a personagem, mas o amor por isso, é bem parecido também. E por essa razão é muito difícil assistir ao filme sem se identificar nem se for um pouco, com as personagens e suas situações, o telespectador acaba se tornando intimo das personagens, e acho que os roteristas do filme souberam passar isso para as personagens, transferir os sentimentos e as emoções para o mundo real, e para quem assiste, e as atrizes também, que atuaram super bem.
Faz com que as pessoas desejem ver a simplicidade, e de como a família e os amigos são importantes para nós. Algumas pessoas acham esse filme algo tão comum, mas elas não percebem a mensagem que ele traz. Sem falar na química das atrizes entre si, que tiveram bastante sintonia e foram bem competentes e fies ao seus papéis. Quando as amigas decidem passar um verão separadas, acontecimentos específicos fazem com que cada uma delas possa amadurecer, refletir, amar e superar assuntos pendentes, e sempre acompanhadas da calça que dá título ao filme. Quem lê o título pensa que é mais uma história adolescente sem conteúdo, mas os surpreendemos e vemos exatamente o oposto. E apesar de todas as mudanças da vida, que todos os jovens praticamente passam nesta fase da vida, com todas as dificuldades, e transições, uma coisa nunca mudaria, elas sempre teriam uma a outra. Eu acho que este é um dos maiores exemplos de amizade que já se foi passado nas telonas, junto com o longa "Conta Comigo" de Rob Reiner e "Agora e Sempre" de Lesli Linka Glatter. O que é muito raro de ser visto tanto no cinema, nas televisões, como na vida real, algo que está falta nos dias de hoje. O que um pouco triste, mas tenho certeza que algumas amizades verdadeiras ainda existam e permanecem mesmo com o passar do tempo. O filme é de fato um drama adolescente, gênero não tão comum como tema principal em um filme, mas de fato foi muito bem atuado, muito bem dirigido por Ken Kwapis e muito bem adaptado pelas roteiristas para as telonas. Cenas lindas, que emocionam e nos dão grandes lições de vida e nos ensinam a dar valor a outras coisas e compreender mais o outro. Trilha sonora muito boa e muito bem usada nas cenas. Além das paisagens da Grécia e do México que enchem os olhos de quem assiste, e desperta até uma certa vontade de visita-los. Confesso que não me interessava em assistir, pois sempre achei tosco e muito sessão da tarde a história se tratar de uma calça jeans mágica. Mas me enganei completamente, quando minha irmã me fez assistir eu tinha uns 15 anos, me encantei com a história e me senti parte da irmandade delas, logo depois me arrependi por não ter assistido antes, porque é um daqueles filmes que parecem marcar a infância e as amizades que depois dos anos acabam perdendo a intensidade. Então esses dias eu revi, e consegui sentir as mesmas emoções da primeira vez, talvez até maiores, por perceber que certas amizades por mais boas que sejam acabam se perdendo com o tempo, mas há aquelas que o tempo, distância, nada separa, acredito que são poucas, mas essas poucas são que valem a pena e as que marcam nossas vidas para sempre.
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