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"Alô, alô, graças a Deus!", tá bom, parei de gracinha e imitar a Inês Brasil, rsrs. Como vocês estão? Eu estou um pouco melhor agora, o que filmes não fazem com a gente, não é mesmo? Essa semana está bombando, cheia de novidades, reunião de High School Musical, e várias e várias estreias maravilhosas no cinema (E eu morrendo de vontade de assistir a todas elas!).
Bom, como hoje eu estou com o humor um pouco melhor que ontem, eu resolvi postar algo pra vocês.  Com os filmes que eu assisti recentemente, não foram tantos, mas acho que vale a pena falar um pouco deles para vocês. E espero que gostem!

A Princesa Prometida
★★★★
Duas coisas: Super fofo, preciso do DVD! Foi essa reação que eu tive assim que terminei de assistir ao filme (agradeço a minha irmã que conseguiu convencer meu pai de pedir a Netflix). Baseado na obra de William Goldman (com o mesmo título), e dirigido por Rob Reiner. Um avô lê um conto de fadas ao seu neto, que conta a história de uma princesa Buttercup (Robin Wright), que se apaixona por um jovem campônes, Westley (Cary Elwes). Após acreditar que durante uma viagem o rapaz morreu, ela decide se casar com um príncipe. Um pouco antes do dia do casamento uma gangue a rapta e ela descobre que dentre seus sequestradores está o camponês. A partir daí os dois terão que enfrentar muitas coisas para finalmente ficarem juntos. Com direito a luta de esgrima e gigantes. No começo a curiosidade só resolveu bater na minha porta por causa do ator Fred Savage (o Kevin de "Anos Incríveis") que interpretou o garoto o qual o avô conta a história, mesmo sabendo que sua participação era pequena. Mas o que me deixou com mais vontade ainda de assistir, foi a sinopse da história, achei uma gracinha, e quando assisti não foi diferente. Dormi até melhor naquele dia. Com um roteiro esperto, leve e otimista, "A Princesa Prometida" é considerado um cult, e conta com atores muitos bons (Como eu amo sotaque britânico!), além do casal de protagonistas terem uma química incrível e uma beleza exuberante de encher os olhos de quem assiste, a fotografia e os diálogos são excelentes. E mesmo possuindo um tom ingênuo e inocente, mostra a história de um amor puro e verdadeiro, e a coragem de buscar aquilo que queremos e que sonhamos. 

Digam O Que Quiserem
★★★★
Lloyd Dobler (John Cusack) acaba de completar o ensino médio, assim como a garota mais inteligente do colégio, Diane Court (Ione Skype) por quem Lloyd é apaixonado. Apesar de ter se formado no colégio, ele não tem qualquer perspectiva para o futuro, e quando descobre que Diane está de viagem marcada para a Inglaterra, ele fará de tudo para conquista-la no pouco tempo que lhe resta, mas precisar enfrentar o pai super protetor da amada, James Court (John Mahoney). Acho que criei expectativas demais sobre esse filme, de tanto ouvir falar, mesmo tendo gostado muito, eu realmente imaginava algo que me despertasse mais emoções. Confesso que a cena final me deixou meio frustada e com cara de "É isso? É só isso? O que acontece? Como assim, é só?!", e realmente acho que poderia ter sido melhor. Além da cena em que Lloyd aparece em frente a janela de Diane com uma caixa de som, tocando "In Your Eyes" do Peter Gabriel, que tinha tudo para ser épica, mas deixou muito a desejar. Mas só pelo fato, de ter um cara segurando uma caixa de som em frente a sua janela com aquela música que marcou um momento entre vocês dois, é uma cena cinematografia, um gesto romântica. Quem não gostaria?! Os diálogos são ótimos, principalmente entre o Lloyd e suas amigas (que não tiveram nenhum envolvimento amoroso com ele). Acredito que o roteiro poderia ter se aprofundado mais no romance dos jovens, ao invés da obssessão do pai na filha e as brigas constantes, mas não pecou ao desfecho do pai da garota. A história começa a ficar melhor quando os jovens começam a se conhecer e se envolver, eu mesma me senti bem mais interessante nessa parte, quanto a qualquer outra do filme. O legal foi a forma como a história do casal surgiu, os sentimentos, a aproximação, de uma certa bem natural. Acredito que quem gosta dos anos 80, irá adora-lo e por isso indico a esse e a todos que tiverem interessados em assistir.

Que Horas Ela Volta?
Eu não sou tão chegada a filmes brasileiros, não que eu não goste, mas por causa das temáticas, que são sempre as mesmas, com exceção de alguns. E este foi um deles. "Que Horas Ela Volta?", é aquele filme que eu acho que todo brasileiro deveria assistir, não só brasileiros, mas pessoas do mundo todo. E conta a história da pernambucana Val (Regina Casé) que se muda para São Paulo, a fim de dar melhores condições para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixa a filha no interior de Pernambuco com o pai, para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa dos patrões. Alguns anos depois, Fabinho (Michel Joelsas) irá prestar vestibular, e Val recebe o telefonema de sua filha, Jessica (Camila Márdila) lhe pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os patrões de Val aceitam e recebem a menina, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica. Bom, primeiro de tudo, não posso deixar de comentar a atuação incrível da Regina Casé como a nordestina Val, que me encantou logo de cara, e representa muitas mães e mulheres no nosso país, que deixam seus parentes, pais, filhos, marido, para buscar uma condição de vida melhor para todos, tendo que sofrer todo tipo de preconceito e julgamentos todos os dias, e principalmente no ambiente de trabalho, acho que só quem tem consciência disso ou tem (teve) algum parente que passou por essa situação, sabe como é, e ver o quanto esse filme é importante, e o que ele que nós mostrar. Mesmo depois de tanto tempo, ainda há desigualdade e preconceitos das pessoas, que acreditam que alguns são superiores aos outros. Algumas vezes, me questionei se Jéssica era realmente uma garota folgada ou queria apenas mostrar aos patrões da mãe, que ela não era inferior, nem superior, e que merecia o mesmo respeito e qualidade de vida que eles. Acredito que tenha sido os dois. Mas acho que é isso que os roteristas queriam fazer as pessoas pensarem. Eu adorei esse tema, a história e o seu desenvolver, acredito que é algo raro, uma obra prima, que não se vê em televisão, em nenhum outro lugar, apenas nas telas de cinema. De uma forma tão realista, tão verdadeira. E que deveria ter sido indicado ao Oscar, sim, algumas pessoas não concordam, mas para mim, esse filme é uma verdadeira obra de arte. PS: Não sei porque o gif está com legenda em inglês, mas foi o único que eu achei.

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