Rebelde Sem Causa
★★★
Ficha Tecnica
Data de lançamento: 27 de outubro de 1955 (EUA)
Direção: Nicholas Ray
Música composta por: Leonard Rosenman
Roteiro: Stewart Stern
Duração: 1h 51m
Jim Stark (James Dean) é um jovem problemático e, por sua causa, os pais se mudam de uma cidade para outra, até se fixarem em Los Angeles. Certo dia ele é preso por embriaguez e desordem e, no distrito policial, conhece Judy (Natalie Wood) , uma jovem revoltada com o pai, e um rapaz que atirou em alguns cães. Após ser libertado, tenta se aproximar de Judy, mas cria um desentendimento com o namorado de Judy, que é o líder de uma gangue do colégio. Esta rivalidade vai gerar algumas situações com trágicas conseqüências.
Esses dias eu resolvi "tirar o atraso" e assistir algum filme, já que faz um tempo que eu assisti a um, e minha abstinência já estava se exaltando. Foi então, que minha irmã me chamou nessa segunda (08) para assistir, e acabamos escolhendo este, e ironicamente só percebemos depois de acabar que dia era, 08 de fevereiro... seria aniversário do fantástico e único James Dean, uma das figuras mais originais de Hollywood, com suas jaquetas de coro e personalidade única, Dean se tornou um símbolo da rebeldia (Como todo bom aquariano... euzinha!), e influência de muitos homens, garotos... do mundo todo, até os dias de hoje. Nos deixando esta última obra juntamente com "Assim Caminha a Humanidade" protagonizando ao lado de Elizabeth Taylor, de quem era muito amigo.
Mas vamos ao que interessa, "Rebelde Sem Causa" ou "Juventude Transviada" (Brasil e suas traduções maravilhosas) é composto por grandes atores e um clássico (obviamente), do gênero drama e dirigido por Nicholas Ray. Cheio de críticas a sociedade e ao comportamento dos jovens, que mesmo se passando há muito tempo, ainda se mantém presente nesta geração. Confesso, mesmo com todas as críticas, atores muito talentosos, o filme me decepcionou um pouco, talvez porque eu estivesse esperando demais de tudo.
O personagem Jim, interpretado por James Dean, tem uma personalidade forte, assim como o ator, que deu um olhar cínico e debochado, capaz de enfrentar qualquer pessoa, ao mesmo tempo em que se mostrava irresponsável, acaba se tornando um herói. Mostrando exatamente como os jovens são vistos pela sociedade, e pelos pais ou responsáveis. As agonias da idade, a juventude raramente é levada a sério, suas opiniões, confissões e ressentimentos não são ouvidas, o que é um pouco decepcionante, pois muitos deles mesmo com certa idade são muito mais sábios do que muitos adultos por aí. E de como a ausência dos pais podem afetar no comportamento e na vida de um adolescente, ausência de afeto, de carinho, de empatia, de companheirismo, de expressão, de diálogos... entre muitos outros, o adolescente passa a se sentir sozinho e rejeitado, e assim, ele procura a quem possa dar tudo isso, ou o aceite, como é o caso do personagem Platão (ou John Crawford) interpretado pelo ator Sal Mineo. A cena mais marcante, com certeza é da corrida de carros, entre Jim e seu rival, sendo referência de vários filmes e seriados (inclusive em "Anos Incríveis", a cena aparece na introdução de um episódio da serie), e ate mesmo em videoclipes como o da cantora Paula Abdul, da música "Rush, Rush", alias o video inteiro é praticamente uma refilmagem do longa e conta com a participação do ator Keanu Reaves no papel de Jim.
O motivo o qual eu tirei duas estrelinhas, foram bem simples. O desfecho da história, senti uma certa raiva da hostilidade dos pais de Jim, alias toda aquela burguesia estava me sufocando, imagino como naqueles tempos deveria ser difícil, onde as pessoas costumavam a ser todas iguais, ter ideias iguais e serem obrigadas a seguirem certos padrões, que hoje em dia, já mudaram um pouco. E o romance de Jim e Judy interpretada pela belíssima Natalie Wood, achei que tudo aconteceu de forma muito vaga e pouco se explorou disso. Apesar de que ambos atores haviam muito química. O filme em si, não se trata bem de um romance, e sim de relações entre pais e filhos. Os atores, o figurino e a mensagem foram os pontos fortes do filme. E mesmo me decepcionando um pouco, acho que vale a pena assistir, ainda mais pra quem curte filmes sobre relações familiares ou da época de ouro do cinema.
Esses dias eu resolvi "tirar o atraso" e assistir algum filme, já que faz um tempo que eu assisti a um, e minha abstinência já estava se exaltando. Foi então, que minha irmã me chamou nessa segunda (08) para assistir, e acabamos escolhendo este, e ironicamente só percebemos depois de acabar que dia era, 08 de fevereiro... seria aniversário do fantástico e único James Dean, uma das figuras mais originais de Hollywood, com suas jaquetas de coro e personalidade única, Dean se tornou um símbolo da rebeldia (Como todo bom aquariano... euzinha!), e influência de muitos homens, garotos... do mundo todo, até os dias de hoje. Nos deixando esta última obra juntamente com "Assim Caminha a Humanidade" protagonizando ao lado de Elizabeth Taylor, de quem era muito amigo.
Mas vamos ao que interessa, "Rebelde Sem Causa" ou "Juventude Transviada" (Brasil e suas traduções maravilhosas) é composto por grandes atores e um clássico (obviamente), do gênero drama e dirigido por Nicholas Ray. Cheio de críticas a sociedade e ao comportamento dos jovens, que mesmo se passando há muito tempo, ainda se mantém presente nesta geração. Confesso, mesmo com todas as críticas, atores muito talentosos, o filme me decepcionou um pouco, talvez porque eu estivesse esperando demais de tudo.
O personagem Jim, interpretado por James Dean, tem uma personalidade forte, assim como o ator, que deu um olhar cínico e debochado, capaz de enfrentar qualquer pessoa, ao mesmo tempo em que se mostrava irresponsável, acaba se tornando um herói. Mostrando exatamente como os jovens são vistos pela sociedade, e pelos pais ou responsáveis. As agonias da idade, a juventude raramente é levada a sério, suas opiniões, confissões e ressentimentos não são ouvidas, o que é um pouco decepcionante, pois muitos deles mesmo com certa idade são muito mais sábios do que muitos adultos por aí. E de como a ausência dos pais podem afetar no comportamento e na vida de um adolescente, ausência de afeto, de carinho, de empatia, de companheirismo, de expressão, de diálogos... entre muitos outros, o adolescente passa a se sentir sozinho e rejeitado, e assim, ele procura a quem possa dar tudo isso, ou o aceite, como é o caso do personagem Platão (ou John Crawford) interpretado pelo ator Sal Mineo. A cena mais marcante, com certeza é da corrida de carros, entre Jim e seu rival, sendo referência de vários filmes e seriados (inclusive em "Anos Incríveis", a cena aparece na introdução de um episódio da serie), e ate mesmo em videoclipes como o da cantora Paula Abdul, da música "Rush, Rush", alias o video inteiro é praticamente uma refilmagem do longa e conta com a participação do ator Keanu Reaves no papel de Jim.
O motivo o qual eu tirei duas estrelinhas, foram bem simples. O desfecho da história, senti uma certa raiva da hostilidade dos pais de Jim, alias toda aquela burguesia estava me sufocando, imagino como naqueles tempos deveria ser difícil, onde as pessoas costumavam a ser todas iguais, ter ideias iguais e serem obrigadas a seguirem certos padrões, que hoje em dia, já mudaram um pouco. E o romance de Jim e Judy interpretada pela belíssima Natalie Wood, achei que tudo aconteceu de forma muito vaga e pouco se explorou disso. Apesar de que ambos atores haviam muito química. O filme em si, não se trata bem de um romance, e sim de relações entre pais e filhos. Os atores, o figurino e a mensagem foram os pontos fortes do filme. E mesmo me decepcionando um pouco, acho que vale a pena assistir, ainda mais pra quem curte filmes sobre relações familiares ou da época de ouro do cinema.
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