Pequena Miss Sunshine
★★★★
Ficha Tecnica
Data de lançamento: 20 de outubro de 2006
Diretor: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Música composta por: DeVotchka, Mychael Danna
Roteiro: Michael Arndt
Duração: 1h41m
Ficha Tecnica
Data de lançamento: 20 de outubro de 2006
Diretor: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Música composta por: DeVotchka, Mychael Danna
Roteiro: Michael Arndt
Duração: 1h41m
Olá pessoal! Quanto tempo, como vocês estão? Primeiro tenho uma notícia para dar a vocês, que pode não ser muito boa. Então vou comunicar logo. Na quinta-feira da semana que vem, eu irei viajar para minha cidade natal, e como lá é interior e eu quero aproveitar bastante tempo com os meus priminhos, avós e tios, eu não terei tempo para escrever algum post no blog, e por esse mesmo motivo eu tenho me ausentado tanto nesse último mês. São tantos preparativos e tantas coisas para resolver, que fica difícil arrumar tempo para organizar as coisas.
Mas prometo que assim que eu chegar, tragarei muitas novidades!
Okay, agora vou parar de tagarelar sobre minha vida e falar sobre o que interessa. Filmes! Já que estou nessa vibe de viagem, um filme que está me dando uma saudade apertada é "Pequena Miss Sunshine", simplesmente porque praticamente o filme inteiro eles passam dentro de uma kombi amarela, e isso dá aquela sensação gostosa de viagem. Ah e outro tema, que está frequente na minha vida e nesse filme, família.
Diante de uma situação familiar pouco estável, com cada membro da família com suas peculiares diferenças e problemas, surge a notícia que Olive (Abigail Breslin) foi classificada no concurso "A Pequena Miss Sunshine" na Califórnia. Sai então toda a família: O avô paterno de Olive (Alan Arkin), que ensaia todos os dias a neta para o concurso e que foi expulso de uma casa de repouso pelo uso de drogas; o pai Richard (Greg Kinnear) que vende um programa de auto-ajuda para quem quer ser um vencedor, apesar de não obter muito êxito com isso; a mãe típica (Toni Collette), que valoriza a honestidade, mas que de contrapartida é uma fumante compulsiva que desmente tal hábito; o tio Frank (Steve Carell), irmão da mãe de Olive, gay que acaba de tentar um suicídio (por isso é recomendado ficar com a família); e o irmão mais velho Dwayne (Paul Dano), o típico jovem roqueiro, filosófico e revoltado, que obcecado em ser piloto da Força Aérea, faz um "voto de silêncio" até conseguir sê-lo. Todos juntos precisam levar a pequena Olive, sonhadora e desengonçada, com o único meio de locomoção que pode levar toda a família, uma Kombi amarela bastante usada. Na viagem de três dias entre o Novo México e a Califórnia, eles passam por diversos momentos de alegria, tristeza e descobertas.
O filme que ganhou dois Oscar no ano seguinte, um de melhor roteiro e outro de melhor ator coadjuvante (por Alan Arkin, que interpretou um dos melhores personagens do filme), conquistou de coração de muitas pessoas, inclusive o meu, e é aclamadissimo pelos críticos, tendo 91% de aprovação. Simples, doce e divertido, o filme é o retrato de uma família que tem tudo para dar errado, mas que mesmo com todas as dificuldades sempre apoiaram uns aos outros. Além disso crítica os padrões de beleza que a sociedade cria e a forma como eles querem "amadurecer" as crianças, e também sobre orientação sexual, depressão, a ambição de ser sempre vencedor, o melhor... Acho que eu já comentei aqui no blog o quanto acho impecável a atuação da Abigail, álias, cadê essa garota?! Desde pequena sempre foi muito carismática e talentosa, e isso é visto em quase todos os seus filmes. Steven Carrel como sempre, maravilhoso. Não tenho muito o que dizer além disso, acho que todos os atores foram excelentes, souberam desempenhar o papel perfeitamente e tocar o telespectador de uma forma absurda, enquanto eu assistia me senti parte daquela família, parte dos personagens. Realmente te pega de surpresa e faz questionar sobre certas coisas que acontecem em nossas vidas e entrar em uma discussão particular, como é a forma certa de explicar a uma criança certas coisas, como morte, homossexualidade, depressão, o amor, e se realmente existe esse certo existe. São questões muito delicadas, porém muito interessantes. Acho Jonathan Dayton e Valerie Faris dois grandes gênios, tudo que eles fazem são bem feito e de certa forma fica na sua cabeça para sempre. A forma como eles souberam equilibrar o drama e a comédia, saiu de forma tão natural e leve. Lindissímo! De algum jeito me faz lembrar da minha infância, quando eu tinha apenas 9 anos, 10 anos e tudo que eu queria era crescer e entender o mundo dos adultos. Hoje percebo que a criança guarda algo puro dentro de si, uma bondade inexplicável. Olive mostra isso na maneira mais bela de todas.
Dwayne: Quer saber? Que se dane os concursos de beleza. A vida não passa de um concurso de beleza depois do outro. Sabe, a escola, depois faculdade, depois trabalho, que se dane. E que se dane a academia de força aérea, se eu quiser voar, arranjo outro jeito de voar. É, você faz o que ama, e que se dane o resto.
Frank: Que bom que voltou a falar. Você não é tão burro quanto parece.
(Pequena Miss Sunshine)
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